Novos dados sobre o autismo: o que a prevalência de 1 em 31 crianças nos EUA nos ensina sobre diagnóstico e intervenção precoce
- COMUNICAÇÃO CARPE DIEM
- 23 de abr.
- 2 min de leitura

Neste mês de abril, marcado pela campanha de conscientização do autismo, um novo levantamento do CDC (Centers for Disease Control and Prevention) trouxe dados relevantes e que merecem nossa atenção.
Segundo o relatório publicado em abril de 2025, a prevalência de crianças no espectro autista nos Estados Unidos subiu para 1 em cada 31 crianças de 8 anos, o equivalente a 32,2 casos a cada 1.000. É o maior índice registrado até hoje.

Mas os dados não param por aí: o estudo também apontou avanços significativos na identificação precoce. Crianças nascidas em 2018 estão sendo diagnosticadas quase duas vezes mais cedo do que as nascidas em 2014. Isso mostra que o caminho da informação, da formação profissional e da observação atenta dos marcos do desenvolvimento está dando frutos.
Mas o que isso significa para nós, aqui no Brasil? Estimativas apontam que poderíamos ter cerca de 6,9 milhões de pessoas autistas em nosso país. Ainda assim, o acesso ao diagnóstico e à intervenção adequada é desigual e muitas famílias ainda enfrentam barreiras importantes.
No Instituto Carpe Diem, acreditamos que a mudança começa com conhecimento e acolhimento. A atuação precoce, baseada em evidências e com escuta ativa às famílias, é o que garante melhores oportunidades de desenvolvimento às crianças.
Por isso, reforçamos neste mês (e em todos os outros) o nosso compromisso com a conscientização, o acesso e a transformação da realidade das pessoas autistas.
O autismo não é invisível. Ele está presente em nossa sociedade e precisa ser compreendido com seriedade, empatia e responsabilidade.
Afinal, quando temos informação, temos a chance de fazer diferente. E quando fazemos diferente, transformamos vidas.
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